Demon on Solo! [Entrada - Tsuka Hepburn]

In a Demon's story there's no such thing as Mercy

In a Demon's Story There's No Such Thing As Mercy

O sol nascia mais uma vez, um novo dia nasceu diziam eles, nada de diferente se passava nesse tal "novo dia". O amanhã será diferente, apenas algo fictício, porém de alguma forma reconfortante, talvez fosse o motivo por qual adoro ler... Enfim, o meu dia estava a começar como qualquer outro, acordei e levantei-me da cama de madeira e palha daquele quarto arrendado numa pobre pensão. Bocejo colocando a mão esquerda à frente da boca logo que o sol iluminou a minha face serena e sem emoção alguma, caminho até à cómoda de madeira de carvalho e debaixo de um piso falso abro um pequeno alçapão, levanto a tampa utilizando uma chave velha e enferrujada e vejo então um livro que tinha escondido ali. Com uma capa dura vermelha, uma verdadeira "bíblia" cheia de páginas e mais páginas. Pego o livro com ambas as mãos e soprando para o topo dele liberto um monte de poeira que rapidamente se instalou no ar, coloco-o sobre a mesa e vou-me preparar.
Aproximo-me do roupeiro e abro as duas portas e pego a minha vestimenta de hoje, visto uma espécie de corpete vermelho com uma cinta negra e um estampado parecido com leopardo negro, umas meias negras, um manto vermelho com o mesmo estampado que o corpete cobrindo um pouco dos braços e finalmente coloco a minha fita branca na cabeça e outra presa ao pescoço. Pronta para sair, pego o meu livro novamente e o coloco junto à parte lateral esquerda do meu peito debaixo do braço. Abro a porta do quarto 3, aquele em que estava passando estadia e direcciono-me para o exterior, deixo algumas moedas de outro no balcão da dona e aceno demonstrando que estava de saída.

- Adeus menina, não se atrase para o jantar, tenho a certeza que gostará! - afirma a dona um pouco gordinha com um sorriso que saltava à vista e belo no rosto largo com as bochechas rosadas.

- Não se preocupe, não faltarei... - respondo mantendo um ar sério mesmo estar relativamente contente com a simpatia da tal.

Caminho pela cidade com o sol coberto por algumas nuvens, e então é quando vejo um papel voando para perto de mim, o papel dobrado sobre ele cai exactamente na calçada na minha frente. Curiosa baixo-me e pego-o com a mão direita e começo a abri-lo para saber qual o seu conteúdo. "Sabertooth" simplesmente uma palavra, era a única coisa que tinha escrita para além de um símbolo estranho, fico intrigada rapidamente e decido procurar por mais informação. Continuo o meu pequeno passeio matinal até que chego a um enorme prédio de rocha com o mesmo símbolo no seu frontão, decido entrar para descobrir então passo pelo portão de ferro negro e movimento-me até às duas portas enormes de madeira. Bato à porta duas vezes com a mão direita e aguardo a resposta de alguém...

In a Demon's story there's no such thing as Mercy

In a Demon's Story There's No Such Thing As Mercy

Os pássaros cantarolavam e uma pequena brisa fresca instalava-se no local, com um pouco de frio coloco o manto um pouco mais para cima enquanto aguardo pela resposta de alguém. Depois de alguns minutos de espera começo a estranhar e decido entrar um pouco impaciente, abro a porta da esquerda a empurrando e observo o interior daquele belo edifício, uma decoração resplandecente, um bar, um salão enorme, escadarias e tapetes, porém existiam umas estranhas portas no à esquerda do balcão do bar um pouco mais atrás. Baixando novamente o meu mando com as mãos decido imprudentemente ir até aquele local misterioso, abro as portas que chiavam ao mínimo toque.
Logo de seguida uma escadaria para um possível nível inferior surgem depois da porta, desço degrau por degrau até chegar finalmente a uma enorme biblioteca, o paraíso tinha chegado finalmente. Um pequeno sorriso surgia no meu rosto normalmente sério, uma reacção extremamente rara, um oceano de livros e conhecimentos novos me aguardavam, porém comecei a ouvir algumas vozes sem saber qual era a fonte.

- Parece que gostou da nossa biblioteca não? - pergunta uma voz doce e agradável, porém ao mesmo tempo perigosa.

- Sim, parece bastante interessante... - respondo mantendo a minha expressão séria e serena tentando detectar a fonte daquela voz.

- Infelizmente, apenas poderá usufruir se for um membro da guilda. - declara a mesma voz ainda identificada.

- Sendo assim, onde me inscrevo? - pergunto virando-me para a porta por onde eu tinha entrado anteriormente.

Subitamente vindo das sombras surge uma garota, aparece com um sorriso e com uma presença capaz de cortar a respiração devido à diferença de poder mágico, suspiro e respondo a todas as suas perguntas acabando com a marca de um tigre dentes de sabre na anca esquerda. Finalmente depois de fazer parte daquela guilda entrego-me completamente à biblioteca e apenas leio...